Numa cultura que tende a encerrar o homem nas suas limitações e vicitudes terrestres,mais ou menos bem sucedidas,aos Pastores da Igreja é solicitada uma catequese que abra e ilumine,com as certezas da fé,o além da vida presente,para lá das misteriosas portas da morte e do pecado,delineia-se uma eternidade de alegria na comunhão e reconciliação com Deus,ou de pena no afastamento dele,somente nesta visão um pouco que escatológica é possivel ter uma medida exata do pecado e sentir-se impelido para a penitencia e a reconciliação.
Em todas as fases e tempos da Nossa Igreja sempre foi considerado com máxima atenção aquele sinal sacramental que ela representa e ao mesmo tempo realiza,"a Penitencia e a Reconciliação".Este sacramento não esgota em si mesmo,certamente,os os conceitos de conversão e reconciliação.A Igreja desde suas origens,conhece e valoriza numerosas formas de penitencia: algumas litúrgicas ou paralitúrgicas,que vão do ato penitencial da missa às peregrinações,outras com carater ascético e bem praticadas pelos antigos,como o "jejum".No entanto nenhuma é mais significativa, mas devidamente eficaz e ao mesmo tempo acessível no seu rito,do que o "Sacramento da penitencia".Não distante trata-se sem dúvida,do ministério mais difícil e delicado,do mais cansativo e exigente,mas também de um dos mais belos e consoladores ministérios do Sacerdote,e é precisamente por isto que o amor à vocação do Presbítero está no seu fiel e diligente desenpenho em sacramentos como esse.Perante a consciencia do fiel que ele se abre,com grande temor e confiança,o confessor é chamado a uma tarefa sulime que é serviço à causa da penitencia e da reconciliação humana,conhecer as fraquezas e as quedas para conseguir,discenir a ação do Espírito Santificador do seu coração.Comunicar-lhe o perdão de Deus é uma tarefa séria e difícil e só Deus pode conceder isso ao Presbítero"homem que fala em nome da misericordia",homem prudente,discreto que sabe discenir,que deve ser firme,manso e bondoso,deve amar a Igreja ser docil quanto ao seu magistério,que deve ter total esclarecimento do valor deste ministério e do poder de perdoar os pecados,conferidos por Cristo aos Apostólos."Aquele que voces perdoarem os pecados,serão perdoados,àqueles que os retiverdes ser-lhes-ão retidos(Jo 20,23).
Nosso salvador Jesus Cristo,institui na sua Igreja o sacramento da penitencia,para que,os fiéis caídos no pecado depois do Batismo recebessem a graça e se reconciliassem com Deus,é na penitencia que encontramos dignidade divina que amorosamente responde ao arrependimento humano.
Seminarista: JONATAS CORREA
Terceiro período de Filosofia
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